29 de mai. de 2007

Ocupação da USP resiste e ganha força
direto da Ocupação da reitoria da USP (SP)


Assembléia, à noite, com milhares de estudantes

• Os 400 estudantes que iniciaram a ocupação no dia 3 de maio não poderiam imaginar a dimensão e a força que o movimento ganharia. A motivação fundamental é a derrubada dos decretos do governador José Serra (PSDB), que agravam o desmonte das universidades estaduais paulistas e ferem a autonomia universitária. Alguns pontos se destacam: a subordinação das políticas educacionais a uma secretaria do Estado, o contingenciamento de parte das verbas das instituições, a suspensão por tempo indeterminado da contratação de professores e funcionários, o privilégio das pesquisas aplicadas contra as pesquisas básicas, etc.


Governo na parede

Os decretos – que refletem no plano estadual a reforma universitária de Lula – garantem ao Executivo o poder de controlar e acelerar o processo de desmonte e privatização da universidade. Serra pensou que tudo se daria sem maiores problemas, mas os decretos encontraram um movimento estudantil forte e organizado, tendo como seus aliados professores e funcionários.


Efeito dominó

Desde o primeiro dia da ocupação, o movimento ganhou as manchetes dos jornais e dos noticiários da televisão. A direita jogou toda sua ira e calúnias contra a ocupação. A UNE não apareceu e nem mesmo mandou uma moção de apoio. Porém a dinâmica do movimento era ascendente e incontrolável. Foram assembléias com milhares, um ato no dia 23 com mais de três mil pessoas e a simpatia e o apoio de estudantes e trabalhadores do Brasil inteiro e de diversos países do mundo. Mas o principal ainda estava por vir: a ocupação provocaria uma poderosa greve de professores, funcionários e estudantes das estaduais paulistas.O movimento conseguiu, assim, algo mais profundo: começar a expor a crise do ensino público no país. A mensagem aos governos de Serra e de Lula na ocupação é explícita: os ataques à educação pública não passarão e a juventude está de pé, junto aos trabalhadores. Movimento com forçaA ocupação coloca o governo e a reitoria numa situação delicada. Por um lado, o governo ameaça com a tropa de choque para retirar os estudantes do prédio. Caso isso aconteça, será um fato histórico de larga repercussão. Por outro, o movimento segue ganhando força. A greve de estudantes, professores e funcionários já é uma das mais fortes em muitos anos. Do mesmo modo, cresce a adesão à greve na Unicamp e na Unesp. A ocupação da reitoria da USP se configura, assim, como o símbolo maior da greve e o centro da resistência.A força do movimento obriga o governo Serra a pensar num possível recuo, mas as palavras finais não foram dadas. Se de um lado o tucano ameaça com a tropa de choque, de outro crescem a ocupação, a greve unificada das universidades e o apoio de estudantes e trabalhadores de todo o país.

23 de mai. de 2007

DIA 23 - UM DIA DE LUTAS EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA E CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS TRABALHISTAS!!!!!




















21 de mai. de 2007

Dia 23 é dia de luta nas universidades e escolas!

Mais uma data do calendário aprovado no Encontro Nacional do dia 25 de Março, e referendada na Plenária Nacional Contra a Reforma Universitária, o dia 23 de Maio promete ser um dia de intensas mobilizações nas Universidades e Escolas por todo o país.

• Neste dia 23 de maio o Brasil vai parar. Esse é o recado do Fórum Nacional de Mobilização Contra as Reformas criado no Encontro Nacional do dia 25 de Março, do qual fazem parte a Conlutas, Conlute, Intersindical, FST e outros movimentos sociais. Junto com o MST, MTST e outros movimentos, o Fórum estará realizando no dia 23 de Maio, um dia nacional de mobilizações contra as Reformas do Governo Lula.
Governistas pressionados a mobilizar, tentam desviar a luta e preservar o governo
A CUT, pressionada por suas bases, assinou uma carta em conjunto com as organizações do Fórum chamando a construção do dia 23. Mas o objetivo da CUT tem sido tentar dar um outro caráter ao dia 23. Longe de querer organizar as manifestações contra as Reformas do Governo, a CUT vem tentando transformar o dia 23 em um dia de apoio ao veto do Presidente Lula a emenda 03, se "esquecendo" dos demais ataques de Lula aos trabalhadores.
A UNE, que também assinou a carta, seguirá o mesmo caminho da Central governista. Como não poderia deixar de ser, a UNE se incorpora formalmente às mobilizações do dia 23, mas segue defendendo a Reforma Universitária de Lula, e já saiu em defesa do projeto Universidade Nova, o mais novo ataque do governo à educação pública, gratuita e de qualidade.
A Conlute ao contrário da UNE, estará impulsionando junto com a Frente de Luta Contra a Reforma e o Fórum Nacional de Mobilização Contra as Reformas a construção de um dia 23 marcado pela luta contra os ataques do governo Lula.
Frente de Luta Contra a Reforma organizará atividades em universidades por todo o país
A última reunião do Comitê Nacional da Frente de Luta orientou os comitês da Frente a organizar atividades nas universidades, como entrega de pautas a reitorias, atos nos RUs, debates e etc. Além disso, a Frente de Luta estará se incorporando as diversas manifestações dos servidores públicos, sem-terras, sem-tetos e demais trabalhadores que estarão ocorrendo pelo país.
O Comitê Nacional também orientou que os comitês locais realizassem reuniões o quanto antes para começar a organizar as manifestações do dia 23.
A Conlute não ficará fora dessa. Desde já está colocando todos os seus esforços para a construção de grandes atos no dia 23 que fiquem marcados como atos contra os ataques do governo Lula. Cada dia fica mais claro que só através da mobilização será possível derrotar os ataques do governo. E no que depender da gente, mobilização não vai faltar! É hora de construirmos em cada universidade e escola, em cada sala de aula, com cada estudante, a mobilização da juventude contra os ataques do Governo. Dia 23 vamos ocupar as universidades e escolas e dizer não as Reformas de Lula!

Estudantes ocupam reitoria da USP

Cerca de 300 estudantes ocuparam no dia 03 de maio a reitoria da Universidade de São Paulo contra os decretos do governador José Serra e a Reforma Universitária do Presidente Lula.

• No dia 03 de maio, quinta-feira, os estudantes da USP tinham marcada uma audiência pública com a reitora Suely Vilela para que a mesma se posicionasse acerca dos Decretos Estaduais do governador José Serra. Apesar da reitora estar viajando pela Espanha, a reitoria havia confirmado a presença do vice-reitor Franco Lajolo. Como no dia da audiência ninguém apareceu ou deu satisfação, os estudantes deliberaram que a carta seria entregue em mãos na própria reitoria.
Assim, os cerca de 300 estudantes que estavam reunidos para a audiência num auditório da Faculdade de História e Geografia desceram até a reitoria para entregar a carta de reivindicações. Como as portas já se encontravam trancadas pela guarda universitária, eles começaram a forçar a entrada. Apesar de seguranças tentarem impedir a entrada, e da porta ser blindada e contar com o reforço de uma grade de ferro, os estudantes abriram caminho.
A partir daí, já dentro da reitoria, os universitários realizaram uma assembléia para determinar os rumos do movimento. Como o número de presentes aumentou e o movimento se fortaleceu, a pauta de reivindicações cresceu, pedindo, além do posicionamento em relação aos decretos, mais moradia, a contratação de professores e funcionários, reformas dos prédios, Conselho Universitário aberto e que não ocorram punições para os ocupantes.

A CONLUTE presente na luta!

Desde o início das lutas a Conlute esteve presente, através de ativistas que participam de diversos Centros Acadêmicos e movimentos. Desde a audiência pública até a ocupação, os ativistas da Conlute estiveram na linha de frente do movimento. Ainda dentro da ocupação, junto com os demais ativistas, organizaram o movimento e trabalham ininterruptamente em todas as comissões organizadas, como nas de limpeza, comunicação, segurança, negociação e alimentação.

A Luta também é contra a Reforma Universitária de Lula



A luta dos estudantes, contudo, não se foca somente no governo estadual. Apesar das exigências estarem relacionadas apenas aos problemas da USP e aos Decretos do Serra, em várias assembléias já se pautou a luta contra a Reforma Universitária de Lula.
Na concepção dos estudantes ocupados, os Decretos do Serra e a Reforma Universitária de Lula são faces da mesma moeda, já que ambas caminham no sentido do sucateamento da universidade, da privatização e da submissão do serviço público as grandes empresas.
DCE e UNE: facada nas costas dos estudantes
A UNE está com uma política de ação pelas costas dos estudantes. Após o DCE UnB, controlado pela UNE, quebrar uma garrafa nas costas de um estudante que criticava a entidade; o DCE da USP, também controlado pela UNE, tentou negociar pelas costas dos estudantes ocupados na reitoria.
Existe uma comissão de estudantes, que é subordinada as plenárias da ocupação, responsável pelas negociações com a reitoria. Mas, mesmo assim, a reitora tentou negociar com um diretor do DCE, passando por cima da Comissão. Como os estudantes descobriram o golpe a tempo, houve um forte repúdio, e o DCE foi obrigado a suspender o diretor.
Não podíamos esperar nada diferente de um DCE controlado pela UNE. Em defesa da Reforma Universitária do governo, a União Nacional dos Estudantes segue tentando manter a luta restrita aos Decretos de Serra, se negando a ouvir os gritos dos estudantes da USP e demais universidades paulistas entoados em diversas manifestações: "É Lula lá! É Serra aqui! E a nossa verba vai pro FMI!".

A Luta vai continuar

A luta vai continuar. A ação demonstrou a radicalização do movimento na USP, que reivindica autonomia das universidades estaduais, se colocando contra os Decretos de Serra e contra a Reforma Universitária do Governo Lula. A luta das Universidades estaduais paulistas pela educação pública de qualidade se fortalece. Nas próximas semanas as ações devem continuar. Os servidores e docentes também estão discutindo indicativos de greve.
Estudantes da USP e da Unicamp em greve
Yuri L. e Gabriel Casoni do Coletivo Lado B.

• Ao outorgar os Decretos que atacam a autonomia das Universidades Públicas do estado de São Paulo, o Governador José Serra devia estar pensando que o movimento estudantil estava morto. Não poderia ter cometido engano maior. Esta semana os estudantes de duas Universidades Estaduais Paulistas, USP e Unicamp, realizaram assembléias e entraram em greve contra os Decretos do governador José Serra.
No dia 16 de maio, quarta-feira, os estudantes da USP se reuniram na maior assembléia geral dos últimos anos e decidiram ir a greve. A decisão foi tomada por aclamação em uma assembléia com mais de 1500 estudantes. Estavam presentes representantes de vários cursos e de diversos campi, como o de Piracicaba e da Zona Leste. Ainda nessa assembléia os estudantes decidiram permanecer ocupados na reitoria, apesar da ameaça da reitora e do governo do estado de uso da força policial.
No dia seguinte a greve começou com força total. Não houve aulas na FFLCH, que reúne os cursos de Ciências Sociais, História, Geografia, Filosofia e Letras. Além disso, a FOFITO também teve 100% de adesão. Na ECA (Escola de Comunicação e Artes) vários cursos já entraram em greve e a tendência é que na próxima semana a Escola de conjunto entre na greve. A EACH, no campus da Zona Leste, aprovou paralisações e indicativo de greve para a semana que vem. Ao que tudo indica os estudantes da Faculdade de Educação também devem entrar em greve até semana que vem.
Funcionários também entram em greve e professores devem aderir
No mesmo dia, os funcionários iniciaram sua greve. Houve adesão de 70% dos trabalhadores, o que, segundo Magno de Carvalho, diretor do Sindicato de Trabalhadores da USP (SINTUSP), é a maior adesão de todos os tempos para o primeiro dia de greve. Os funcionários decidiram também participar da ocupação, e vários estão na reitoria junto com os estudantes.
Na quarta-feira, dia 23, os professores irão decidir em assembléia se engrossam ou não as fileiras da greve. Há sinais fortes de que eles também irão cruzar os braços, unificando as três categorias da universidade.

Greve de estudantes também na Unicamp

Também no dia 16, os estudantes da Unicamp aprovaram greve estudantil em assembléia com mais de 200 pessoas. Já estão paralisadas as aulas no IFCH e na Pedagogia. Economia, Geografia, Educação Física, Biologia e Farmácia devem estar aderindo à greve ainda durante esta semana.
Os estudantes da Unicamp já haviam protagonizado uma vitoriosa ocupação de reitoria este ano, com importantes vitórias e continuam na luta construindo a greve contra os Decretos do Governador José Serra.

UNESP presente na luta

Na UNESP a luta contra os decretos também segue firme e forte. Além dos estudantes da UNESP Rio Claro que seguem em greve, esta semana os estudantes da UNESP Marília ocuparam a direção do campus. Nos dias 19 e 20 ocorrerá conselho de CAs e DAs da UNESP e FATEC onde os estudantes estarão discutindo a possibilidade de deflagrar a greve estudantil.
Construir a greve unificada dos três segmentos das Universidades Estaduais Paulistas para derrotar os Decretos
Agora todo o esforço do movimento estudantil combativo deve estar voltado para fortalecer e expandir a greve. A Conlute vem participando com tudo do processo de construção da greve das estaduais paulistas. Precisamos construir uma greve unificada dos três segmentos das Universidades Estaduais Paulistas para derrotar os Decretos do Serra e fortalecer as mobilizações nacionais que irão derrotar a Reforma Universitária de Lula. Só a organização e a luta do movimento estudantil e dos trabalhadores podem nos levar a vitória. Então, vamos à luta!

18 de mai. de 2007

Chapa de oposição ao governo Lula vence eleições no DCE da UFG
Marcos Xis, de Goiânia (GO)
• No dia 10 de maio, aconteceram as eleições para o Diretório Central de Estudantes da Universidade Federal de Goiás (UFG). Os alunos deram uma resposta ao atual projeto de reforma da educação superior implementado pelo governo Lula. A chapa 2, “Unidade e Ação”, teve ampla maioria dos votos, demonstrando que fica cada vez mais difícil para os setores governistas defender a Reforma Universitária.Concorreram três chapas. A chapa 1, “Todos Nós”, ligada à União da Juventude socialista (PCdoB), ao PDT e ao PMDB, que compunha a atual gestão, obteve 595 votos. A chapa 3, “Para Além dos Muros”, era a chapa da unidade petista e ficou com 846 votos.A Chapa 2, “Unidade e Ação”, ganhou as eleições com 1.922 dos votos válidos. O grupo que venceu é composto pela unidade entre vários grupos políticos de esquerda, como PSTU, PCB, estudantes independentes e anarquistas, todos oposição à atual gestão do DCE.

17 de mai. de 2007

DIA 23 É DIA DE LUTA !


Dia 23: trabalhadores preparam dia de luta em defesa dos direitosMobilizações enfrentarão ataques do governo Lula
da redação

• Trabalhadores e ativistas de movimentos sociais e populares preparam um grande dia nacional de luta unificado em 23 de maio. Em todas as regiões, protestos, mobilizações, paralisações, ocupações e bloqueios de estradas denunciarão os ataques do governo Lula, como a reforma da Previdência e o projeto da Super-Receita.O dia de luta deverá ser um marco, unindo um grande espectro de forças nas mobilizações. A nota convocando a jornada de luta do dia 23 foi assinada por Conlutas, Intersindical, pastorais sociais, CSC (Corrente Sindical Classista – PCdoB), CUT, MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), MST, Conlute, UNE, Andes, Condsef, Fenasps, entre outras entidades sindicais e movimentos sociais. “Vamos nos manifestar contra a política econômica do governo federal, que enriquece banqueiros e grandes empresários, estrangula qualquer possibilidade de investimentos em políticas sociais, mantendo a perversa concentração de renda. Vamos nos manifestar contra a retirada de direitos trabalhistas e contra a reforma previdenciária apresentada, pois é inadmissível reduzir nossas conquistas históricas”, afirma a nota.MobilizaçõesOs professores da rede estadual de educação já votaram greve no dia 23 no Rio de Janeiro e em Santa Catarina. Já os professores estaduais de São Paulo definiram parar neste dia. A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) prepara um dia nacional de paralisação, exigindo a retirada do PLP 01, dispositivo do PAC que limita o reajuste ao funcionalismo; em defesa da Previdência e pela manutenção do veto à Emenda 3. Os servidores públicos federais também vão realizar paralisação, de acordo com o calendário aprovado na última plenária nacional realizada em Brasília. O funcionalismo federal vai se mobilizar contra a reforma da Previdência e os ataques do PAC aos servidores, exigindo ainda a manutenção do veto à Emenda 3, mas denunciando e reivindicando a revogação de todo o projeto da Super-Receita.Os metalúrgicos de São José dos Campos (SP) e de várias cidades de Minas Gerais paralisarão suas atividades nas fábricas. Os sindicatos da construção Civil de Belém (PA) e de Fortaleza (CE) também vão parar as obras.O MTST, que obteve vitória importante com uma ocupação na periferia de São Paulo, decidiu promover ações na região metropolitana. Já o MST está preparando atividades em todo o país.Preparação avança em Minas GeraisMinas Gerais é um dos estados em que o processo de preparação do dia 23 é mais dinâmico. As entidades que compõem a Conlutas preparam um grande ato no centro de Belo Horizonte. Os sindicatos de BH realizarão assembléias nas principais praças da cidade, convergindo posteriormente numa grande manifestação unificada em frente à prefeitura. Os manifestantes sairão em marcha até o Palácio da Liberdade, sede do governo estadual.Em encontro nacional realizado no Triângulo Mineiro, o MTL também decidiu organizar ações no dia 23. Já os professores da rede municipal de ensino de BH paralisarão suas atividades. Os órgãos públicos ligados ao Sintappi (Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoria e Pesquisas) também vão parar e o Sindicato dos Servidores Municipais (Sindibel), que recém saiu da eleição na qual a chapa da Conlutas foi vitoriosa, realizará assembléia e também fará parte da manifestação na tarde do dia 23.Os trabalhadores da saúde pública realizarão uma assembléia estadual na mesma data, com paralisação e caravanas do interior para BH. Os servidores estaduais ligados ao Sindpúblicos, entidade filiada à CUT, compareceram à ultima reunião do grupo de trabalho da secretaria estadual da Conlutas e informaram que realizarão uma paralisação no dia 22 e enviarão representantes ao dia 23.Entre os metalúrgicos da Federação Sindical e Democrática, filiada à Conlutas, estão sendo organizadas paralisações no interior do estado. Em algumas regiões, as manifestações serão feitas conjuntamente com o MST, possivelmente com o corte de estradas.A última semana tem sido de intensas atividades de preparação do dia 23 em Minas. Um panfleto regional da Conlutas vem sendo divulgado nas bases das categorias. A imprensa local recebe regularmente informações das atividades previstas. No momento em que fechávamos esta edição do OS, estava prevista para o dia 16 a realização de uma grande plenária unificada das entidades que convocam o dia 23.O evento acontece no Sindicato dos Comerciários, filiado à Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), que aceitou se integrar às atividades. Apesar de a CUT até o momento não ter incorporado a data, os membros da CSC têm participado das reuniões preparatórias.Atos devem enfrentar o governoApesar da intensa preparação, o caráter da jornada de luta do dia 23 ainda não está definido. A CUT e demais setores atrelados ao governo manobram para transformar a data num dia de apoio ao governo e seu veto à Emenda 3. Por isso, torna-se necessária a divulgação ampla da nota conjunta convocando o dia, assim como a preparação na base das categorias, denunciando a reforma da Previdência do governo e sua política neoliberal.