24 de ago. de 2007

PORTO ALEGRE 4 MIL, EM SANTA CRUZ 1500 ESTUDANTES NAS RUAS EM DEFESA DA EDUCAÇÃO!!!
Thais Lopes - Santa Cruz do Sul (RS)
No dia 22 (quarta-feira) ocorreu em Santa Cruz do Sul(RS) a passeata de estudantes e trabalhadores da região do Vale do Rio Pardo em defesa da educação pública, o ato fez parte da Jornada Nacional de Lutas organizada pela Conlutas, conlute e outras entidades.A mobilização contou com a participação de cerca de 1500 pessoas, trancando as principais avenidas de acesso ao centro e se encerrando em frente à cordenadoria regional de educação onde a coordenadora Gardenia enviou uma acessora para ser vaiada em seu lugar que inclusive falou de costas aos estudantes e trabalhadores por não suportar as vaias.O ato teve como alvo principal à luta contra o projeto de “enturmação” do governo Yeda (PSDB) que pretende fechar mais de mil turmas, demitir professores, fechar escolas e a manutenção do corte de 50% da verba pra educação.

Nós estudantes Santa Cruzenses provamos que só com a luta vamos barrar a enturmação, assim como fizemos recentemente com o aumento da passagem prometido pelo prefeito Wenzel e que com muitas manifestações conseguimos impedir!!!

Veja algumas fotos:



23 de ago. de 2007

4 MIL ESTUDANTES E TRABALHADORES EM DEFESA
DA EDUCAÇÃO E CONTRA A ENTURMAÇÃO!
Giovanni Mangia - Porto Alegre (RS)


Na última quarta-feira, 22, ocorreu em Porto Alegre (RS) a passeata de estudantes e trabalhadores em defesa da educação pública. O ato fez parte da Jornada Nacional de Lutas organizada pela Conlutas, Intersindical, Conlute, MST e outras entidades.A mobilização contou com a participação de cerca de 4 mil pessoas, trancando as principais avenidas de acesso ao centro da capital gaúcha e encerrando em frente ao Palácio Piratini, sede do governo estadual.

O ato unificado teve como alvo principal a luta contra o projeto de “enturmação” do governo Yeda Crusius (PSDB), que pretende fechar mais de mil turmas, demitir professores, fechar escolas e a manter o corte de 50% da verba pra educação.

Mas o ato também atacou Lula e as reformas neoliberais, pois, se é verdade que o governo do PSDB ataca a educação pública, também é verdade que o governo federal, do PT, é o principal responsável pela situação precária da educação no Brasil, pois investe apenas 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação – metade dos miseráveis 7% previstos como meta no Plano Nacional de Educação (PNE). Além disso, Lula segue pagando a divida “eterna”. Só em 2006, o governo gastou com juros e amortizações das dívidas externa e interna nada menos que R$ 275 bilhões, ou seja, 36,7% do orçamento.

A Conlute e a juventude do PSTU se concentraram na praça Piratini, em frente ao Colégio Julio de Castilhos (“Julinho”), a maior escola do estado. A concentração do Julinho foi a maior e mais animada de todo o ato, chegando a mais de mil estudantes. Ao chegar na Praça Argentina, onde estavam concentradas as outras entidades, inclusive a UNE e a Ubes, a passeata da Conlute e o Grêmio do Julinho cantavam: “Com Lula lá, Yeda aqui, só tem dinheiro pro FMI!” e “eu sou Conlute e ‘tô’ na ação, eu ‘tô’ na luta contra a enturmação”. Logo após, a coluna da Conlute uniu-se ao ato e seguiu em direção ao Palácio do Governo.

UNE e UBES tentam evitar críticas ao Governo Lula

A UNE e a Ubes, dirigidas pela União da Juventude Socialista (UJS), que representa a juventude do PCdoB, tentaram, durante todo o ato, evitar críticas a Lula, centrando fogo na luta contra Yeda e PSDB.Essas entidades não cansam de defender Lula e virar as costas para os estudantes. A recente onda de ocupações de reitorias em todo o país mostrou de que lado elas estão: do lado do governo. Quando vêm para a luta, é justamente para evitar que o movimento estudantil se mobilize contra os ataques de Lula à educação pública e aos direitos dos estudantes e trabalhadores.

Veja algumas fotos:









21 de ago. de 2007

ESTUDANTES E PROFESSORES
UNIDOS CONTRA A ENTURMAÇÃO!

PARTICIPE DO ATO CONTRA A ENTURMAÇÃO

E OS ATAQUES DE YEDA E LULA À EDUCAÇÃO PÚBLICA!

CONCENTRAÇÃO NO

COLÉGIO JULINHO

ÀS 9h30min

VENHA PRA LUTA, JUNTOS VENCEREMOS!!!!

Maiores Informações:

Tamyres - 84288430

Lucas Sena - 91370710

Giovanni Mangia - 81665166

20 de ago. de 2007

PARALISAÇÃO DE ESTUDANTES AGITOU A MANHÃ
DE SANTA CRUZ
DO SUL !!!

Por Thais Lopes - Santa Cruz do Sul


Hoje pela manhã estudantes das escolas Polivalente, Luiz Dourado e Rosário em Santa Cruz do Sul - RS, se negaram a entrar na sala de aula perante a medida de "ENTURMAÇÃO" da governadora Yeda que quer colocar 50 estudantes por sala de aula para " redistribuir" os professores, demitindo os professores que estão em contrato de emergência e economizar com a educação pública, os ataques de Yeda à educação não são de agora, as escolas públicas já vêm sobrevivendo com apenas 70 % da verba destinada à educação a bastante tempo, Yeda também já vinha sucateando o ensino com o projeto de municipalização que joga as escolas estaduais na mão dos municípios, assim abrindo espaço para privatização do ensino Público.. EDUCAÇÃO NÃO É GASTO É INVESTIMENTO !!!

A PARALISAÇÃO estudantes foi organizada pela UESC( União dos Estudantes Santa Cruzenses) e CONLUTE junto com os líderes de turma e grêmios estudantís destas escolas. Há muito tempo o descaso dos governos com a educação vêm nos afetando, disse uma estudante do colégio Polivalente.
Os estudantes também não esqueceram dos ataques do governo LULA que só nos primeiros quatro anos de governo cortou R$ 130 bilhões da educação e fez um " caco" de reforma universitária que cada vez afasta mais os estudantes da universidade pública, com odinheiro da compra de vagas nas universidades privadas, que só privilegia os tubarões do ensino, daria para dobrar o número de universidades públicas em todo país, esta também é uma reivindicação nossa, pois aqui em Santa Cruz não existe universidade pública federal.
Contra os ataques de LULA e YEDA continuaremos lutando em defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade.

Quarta-feira tem mais mobilização e desta vez juntos, estudantes e trabalhadores vão tomar as ruas de Santa Cruz novamente fazendo uma grande manifestação de toda a região do vale do Rio Pardo no Rio Grande Sul!!!

13 de ago. de 2007

CONTRA A ENTURMAÇÃO
E os ataques de Lula e Yeda a educação!
Giovanni Mangia - Porto Alegre

Não é de agora que a educação pública vem sofrendo ataques por parte dos governos estaduais e do Governo Lula. No Rio Grande do Sul, a Governadora Yeda Crusius (PSDB), vem aplicando sua política de “choque de gestão” cortando verbas das áreas sociais e mantendo o arrocho salarial dos servidores públicos. Mas por outro lado segue com sua política de incentivos ficais as grandes empresas e o pagamento da divida com a união.

Recentemente o Governo Yeda, através da Secretária Estadual de Educação, Mariza Abreu, anunciou a política de “enturmação”, seu novo ataque à escola pública, que tem como meta fechar mil turmas em todo estado, criando novas turmas de 50 estudantes nas escolas, mantendo o corte de 50% do repasse das verbas do Estado para as escolas e sua situação precária, pois faltam professores, funcionários e os prédios das escolas estão cada vez mais sucateados com infiltrações e falta de segurança.

A política de enturmação do governo Yeda/Mariza é a expressão máxima da falta de compromisso dos governos com a educação pública, pois ao invés de contratar mais professores e funcionários de escolas para suprir as necessidades, o Governo do Estado prefere fechar mil turmas e entulhar os estudantes nas salas de aula para redistribuir professores, além disso a meta da SEC é demitir os professores que estão em contrato de emergência para diminuir a folha de pagamento.

Mas as escolas começam a se mobilizar contra o projeto do Governo, assembléias de professores e estudantes, atos na frente das escolas e paralisações fazem parte do calendário de lutas, os professores já definiram estado de greve em assembléia geral da categoria. No interior do estado os estudantes saem às ruas, em Santa Cruz do Sul a UESC (União dos Estudantes de Santa Cruz do Sul), entidade que faz parte da CONLUTE, organizou um ato na cidade no dia 07 que contou com a presença de cerca de 500 estudantes contra a política de enturmação e contra os ataques de Lula e Yeda a educação pública.


Em Porto Alegre, no dia 09, se realizaram vários atos descentralizados nas escolas, reunindo mais de mil estudantes, foram bloqueada três avenidas importante da cidade, no Colégio Julio de Castilhos, o maior colégio do Estado, os estudantes deliberaram em Assembléia Geral estado de greve, além disso, definiram um calendário de mobilização para as próximas semanas, a Juventude do PSTU e o Movimento Vamo Batê Lata – Construindo a CONLUTE esta na linha dessas mobilizações e na concretização do calendário de lutas aprovado nas escolas e na construção de um grande ato no dia 22 de agosto em defesa da educação pública.

9 de ago. de 2007

RS: Estudantes se mobilizam
Contra os ataques à educação!


Não é de agora que a educação pública vem sofrendo ataques por parte dos governos estaduais e do Governo Lula. No Rio Grande do Sul, a Governadora Yeda Crusius (PSDB), vem aplicando sua política de “choque de gestão” cortando verbas das áreas sociais e mantendo o arrocho salarial dos servidores públicos. Mas por outro lado segue com sua política de incentivos ficais as grandes empresas e o pagamento da divida com a união.

Recentemente o Governo Yeda, através da Secretária Estadual de Educação (SEC), Mariza Abreu, anunciou a política de “enturmação”, seu novo ataque à escola pública, que tem como meta fechar mil turmas em todo estado, criando novas turmas de 50 estudantes nas escolas, mantendo o corte de 50% do repasse das verbas do Estado para as escolas e sua situação precária, pois faltam professores, funcionários e os prédios das escolas estão cada vez mais sucateados com infiltrações e falta de segurança.

A política de enturmação do governo Yeda/Mariza é a expressão máxima da falta de compromisso dos governos com a educação pública, pois ao invés de contratar mais professores e funcionários de escolas para suprir as necessidades, o Governo do Estado prefere fechar mil turmas e entulhar os estudantes nas salas de aula para redistribuir professores, além disso a meta da SEC é demitir os professores que estão em contrato de emergência para diminuir a folha de pagamento.

Mas as escolas começam a se mobilizar contra o projeto do Governo, assembléias de professores e estudantes, atos na frente das escolas e paralisações fazem parte do calendário de lutas, os professores já definiram estado de greve em assembléia geral da categoria. No interior do estado os estudantes saem às ruas, em Santa Cruz do Sul a UESC (União dos Estudantes de Santa Cruz do Sul), entidade que faz parte da CONLUTE, organizou um ato na cidade no dia 07 que contou com a presença de cerca de 500 estudantes contra a política de enturmação e contra os ataques de Lula e Yeda a educação pública.

Em Porto Alegre, no dia 09, se realizaram vários atos descentralizados nas escolas, reunindo mais de mil estudantes, foram bloqueada três avenidas importante da cidade, no Colégio Julio de Castilhos, o maior colégio do Estado, os estudantes deliberaram em Assembléia Geral estado de greve, além disso, definiram um calendário de mobilização para as próximas semanas, a Juventude do PSTU e o Movimento Vamo Batê Lata – Construindo a CONLUTE esta na linha dessas mobilizações e na concretização do calendário de lutas aprovado nas escolas e na construção de um grande ato no dia 22 de agosto em defesa da educação pública.

CONTRA A ENTURMAÇÃO!
CONTRA OS ATAQUES DE LULA E YEDA A EDUCAÇÃO!

7 de ago. de 2007

CONTRA A
ENTURMAÇÃO!

FORA MARIZA!


O Governo Yeda seguindo sua politica de ataques a educação pública, esta implementando seu projeto de redução de gastos. Sua primeira medida é a manutenção do corte de 50% do dinheiro repassado as escola para garantir seu funcionamento, recentemente o Governo do Estado anunciou mais um ataque ao ensino público, a Secretária da Educação, Mariza Abreu, esta implementando a politica de "enturmação", ou seja, juntar as turmas que tem 15 ou 20 estudantes e formar turmas de 50 alunos.
A meta da SECé fechar mil turmas em todo estado, para reorganizar a distribuição de professores e demitir os professores contratados, como já esta acontecendo no interior do estado, reduzindo assim a folha de pagamento.
Essas meditas aplicas por Yeda e Mariza fazem parte de uma politica global de ataque a educação pública, o Governo Lula também vem atacando a educação, financiando as universidades privadas e incentivando o ensino à distância com a Reforma Universitária que esta sendo implementada. O Goveno Lula ataca a educação através do corte de verbas e sua politica de privatização do ensino. No Brasil de Lula só não falta dinheiro para corrupção e para os banqueiros, pois a educação, saúde, transporte, etc. esta um verdadeiro caos!
Nós do Movimento Vamo Batê Lata - Construindo a CONLUTE, estamos mobilizando os estudantes contra o projeto de "enturmação" de Yeda e Mariza, já esta definido um calendário de mobilização contra os ataques a educação pública, no dia 22 de agosto vamos sacudir Porto Alegre com uma grande passeata em defesa da educação pública, Contra a enturmação e pelo Fora Mariza!
Participe das atividades e venha para o Movimento Vamo Batê Lata - Construindo a CONLUTE

2 de ago. de 2007

REUNI: UM ATAQUE À QUALIDADE E À AUTONOMIDA DAS UNIVERSIDADES
Thiago Matos - Estudante de Ciências Sociais da UFRGS

Os estudantes e o povo brasileiro têm mais um motivo para lutar contra o governo. Em abril deste ano, Lula passou o decreto 6,096, que institui o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - REUNI. Trata-se de mais um ataque ao ensino superior público. É a reforma universitária colocada em prática. O seu objetivo é claro: sucatear ainda mais a qualidade de ensino, formando uma mão de obra desqualificada para atuar num mercado de trabalho precarizado.

Logo no 1º artigo, o decreto estabelece que a meta do governo é expandir o número de vagas das universidades, "melhor aproveitando" os recursos pessoais e materiais já existentes. Ou seja, não se trata de ampliação de vagas através da construção de novas unidades e da contratação de professores e técnicos. No § 1º, podemos ver de que forma se pretende dobrar o número de ingressos nas úniversidades. Atualmente, a relação aluno/professor é de 11,3 estudantes para cada docente. A solução encontrada foi a de elevar este índice para 18 alunos para cada professor. As conseqüências são salas de aula superlotadas e um completo descaso com a pesquisa e a extensão. Ainda no § 1º, o REUNI estabelece como meta a elevação da taxa de conclusão média dos cursos para 90%. Deixa-se de lado a preocupação com a qualidade da formação acadêmica e profissional do discente para incorporar o mecanismo de aprovação automática.

CICLOS BÁSICOS

A destruição da qualidade de ensino das universidades federais não para por aí. No 2º artigo, o governo demonstra toda a sua "preocuapação" com a formação precoce do estudante. Para tanto, o REUNI buscou no projeto UniNova (Universidade Nova) a solução: a incorporação dos bacharelados integrados (BIs), institucionalizando os ciclos básicos. O ingressante no ensino superior federal terá de optar entre quatro diferentes formações básicas, divididas em artes, ciências, humanidades ou tecnologia. O concluinte torna-se bacharel em uma destas áreas. A pergunta que nos resta é a seguinte: sem nenhum tipo de especialização, onde o bacharel em humanidades, por exemplo, encontrará emprego? Estes ciclos deverão ter a duração de dois a três anos. Após a formação básica (FB), o discente escolherá a sua formação específica (FE), como a Medicina. Entretanto, somente 50% dos concluintes do ciclo básico poderão especializar-se em cursos que durarão de 4 a 5 anos. Durante a FB, os discentes concorreram o tempo todo com seus colegas para uma vaga na FE (ex.: medicina). Este método está em perfeita sintonia com a moral da sociedade capitalista, que obriga os indivíduos a passarem uns por cima dos outros.

AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA

As universidades federais têm cinco anos para entrarem no programa. O governo, de forma mentirosa, promete um adicional de 20% no orçamento de cada instituição ao ingressarem no REUNI.

Trataria-se de um "adicional" para custear as demandas de expansão previstas no programa. Entretanto, o penúltimo artigo do decreto estabelece de onde virá este "bônus". Estes 20% saírão do mesmo orçamento já destinado às universidades federais. Ou seja, não se trata de verbas adicionais para as universidades que se incorporarem ao REUNI, e sim 20% a menos para as que não se enquadrarem no programa. Não restam muitas escolhas às instituições federais de ensino superior (IFES). Na prática, é a liquidação de sua autonomia. O REUNI NA UFRGS No mês de julho, o reitor da UFRGS participou de um seminário do Ministério da Educação em Brasília sobre a adoção do REUNI. Podemos esperar, já para este ano, a incorporação da nossa universidade no programa. Somente a nossa mobilização poderá derrotar mais este ataque do governo Lula. Assim como nós, estudantes da UFRGS, mostramos toda a nossa força durante a ocupação da reitoria, devemos mais uma vez nos mobilizarmos. Os colegas da UFRJ ocuparam a reitoria e barraram a implementação do REUNI em sua universidade. Nós podemos fazer a mesma coisa. Vamos à luta colegas
Estudantes da UEM destituem gestão do DCE !
Tiago Guapo, de Maringá (PR)

No dia 31 de julho, a insatisfação dos estudantes com a situação da direção do Diretório Central de Estudantes (DCE) da UEM teve um fim. A entidade estava sendo dirigida pela Gestão Expressão (ligada à corrente Democracia Socialista, do PT). Os governistas além de não organizarem as lutas dos estudantes, não prestaram conta de cerca de R$ 40 mil e havia suspeita de desvio de dinheiro. Eles estavam com o mandato vencido desde maio de 2007.

A falta de democracia também foi a marca deste grupo, que não realizou nenhuma assembléia. Quando chamou um Conselho de Centros Acadêmicos (CEEB, em dezembro de 2006) o abandonou, por não conseguir aprovar suas posições. E (pasmem!) num um ato realizado no semestre passado, um coordenador chamou a polícia contra mais de 150 estudantes que foram exigir explicações da direção da entidade.

Para organizar as lutas e discutir a situação do DCE, 26 centros acadêmicos autoconvocaram um CEEB (Conselho de Entidades Estudantis de Base), que foi realizado no último dia 28. Mesmo assim, a ex-direção do DCE foi informada e convocada. E mais uma vez não compareceu!

Neste Conselho, os Centros Acadêmicos aprovaram: 1) que a Gestão Expressão não fala mais em nosso nome; 2) uma pauta de reivindicações; 3) assembléia para 31 de julho, após o ato público que seria realizado em frente à reitoria.

Na Assembléia de 31 de julho, logo após a realização de um Ato em Defesa da Educação, mais de 400 estudantes entenderam que a direção do DCE, além de não ter legitimidade, também não tem legalidade, por estar com o mandato vencido. Por isso, foi aprovada a destituição dos governistas, formando uma comissão provisória que terá duas tarefas centrais: disponibilizar a estrutura e finanças do DCE para a organização das lutas e organizar a eleição para a entidade.

Também foi aprovada uma assembléia geral dos estudantes para o dia 2 de agosto, quando se discutirá uma posição frente à possibilidade de greve dos professores das Universidades Estaduais do Paraná. Depois da assembléia, os estudantes dirigiram-se até o DCE e deram posse à comissão provisória eleita democraticamente, que conta com a participação de cerca de 50 estudantes que a todo vapor estão organizando as lutas dos a partir do DCE.