13 de ago. de 2007

CONTRA A ENTURMAÇÃO
E os ataques de Lula e Yeda a educação!
Giovanni Mangia - Porto Alegre

Não é de agora que a educação pública vem sofrendo ataques por parte dos governos estaduais e do Governo Lula. No Rio Grande do Sul, a Governadora Yeda Crusius (PSDB), vem aplicando sua política de “choque de gestão” cortando verbas das áreas sociais e mantendo o arrocho salarial dos servidores públicos. Mas por outro lado segue com sua política de incentivos ficais as grandes empresas e o pagamento da divida com a união.

Recentemente o Governo Yeda, através da Secretária Estadual de Educação, Mariza Abreu, anunciou a política de “enturmação”, seu novo ataque à escola pública, que tem como meta fechar mil turmas em todo estado, criando novas turmas de 50 estudantes nas escolas, mantendo o corte de 50% do repasse das verbas do Estado para as escolas e sua situação precária, pois faltam professores, funcionários e os prédios das escolas estão cada vez mais sucateados com infiltrações e falta de segurança.

A política de enturmação do governo Yeda/Mariza é a expressão máxima da falta de compromisso dos governos com a educação pública, pois ao invés de contratar mais professores e funcionários de escolas para suprir as necessidades, o Governo do Estado prefere fechar mil turmas e entulhar os estudantes nas salas de aula para redistribuir professores, além disso a meta da SEC é demitir os professores que estão em contrato de emergência para diminuir a folha de pagamento.

Mas as escolas começam a se mobilizar contra o projeto do Governo, assembléias de professores e estudantes, atos na frente das escolas e paralisações fazem parte do calendário de lutas, os professores já definiram estado de greve em assembléia geral da categoria. No interior do estado os estudantes saem às ruas, em Santa Cruz do Sul a UESC (União dos Estudantes de Santa Cruz do Sul), entidade que faz parte da CONLUTE, organizou um ato na cidade no dia 07 que contou com a presença de cerca de 500 estudantes contra a política de enturmação e contra os ataques de Lula e Yeda a educação pública.


Em Porto Alegre, no dia 09, se realizaram vários atos descentralizados nas escolas, reunindo mais de mil estudantes, foram bloqueada três avenidas importante da cidade, no Colégio Julio de Castilhos, o maior colégio do Estado, os estudantes deliberaram em Assembléia Geral estado de greve, além disso, definiram um calendário de mobilização para as próximas semanas, a Juventude do PSTU e o Movimento Vamo Batê Lata – Construindo a CONLUTE esta na linha dessas mobilizações e na concretização do calendário de lutas aprovado nas escolas e na construção de um grande ato no dia 22 de agosto em defesa da educação pública.