25 de jul. de 2007

ESTUDANTES DO CURSO DE LETRAS DE TODO BRASIL, FAZEM CHAMADO A CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA ENTIDADE ESTUDANTIL!


A plenaria final, do XVIII Encontro Nacional dos Estudantes de Letras, realizado dos dias 15 a 22 de Julho em Curitiba, aprova por aclamação "Chamar a construção de uma nova entidade nacional com todos os estudantes em luta, já que a UNE não nos representa". A EXNEL foi a primeira Executiva a romper com a UNE, em 2005, em Recife, e desde então tem convocado uma grande unidade dos estudantes em luta para derrotar as Reformas Neoliberais do Governo lula. Em 2006 aprovamos participar e fortalecer a construção da "Frente Nacional de Luta Contra a Reforma Universitária" e recentemente estivemos presentes na maioria das ocupações de Reitorias que ocorreram no país(USP, UFRJ, UFAL, UFPA, etc).
Agora, após o avanço do processo de Reforma Universitária com os decretos dos governos estaduais e federal e com mais uma traição da UNE com o apoio tirado no último Conune a esses ataques e por estar completamente afastada da realidade, das lutas e mobilizações estudantis a plenária final do Encontro Nacional dos Estudantes de Letras chama a construção de uma nova entidade e o impulsionamento de uma luta nacional pela anulação do decreto presidencial que institui o "REUNI" e o processo de Reforma Universitária, construindo calendário de mobilizações e ocupações pautado pela Frente Nacional de luta contra a Reforma e a ocupação da USP.
Foi aprovado também continuar a campanha por mais verbas públicas para as universidades públicas, Campanha de boicote ao ENADE/SINAES, oposição de esquerda ao Governo Lula, Pela retirada das tropas brasileiras do haiti, Pela autodeterminaçã o do povo haitiano, Pela Reestatização da Companhia Vale do Rio Doce, etc.
Sendo assim nossa Executiva caminha na construção do novo e no fortalecimento da unidade daqueles que lutam pelo ensino público desse país.

Rafael Nunes
Coordenador Geral pela Região Sudeste

18 de jul. de 2007

UMA VAIA HISTÓRICA!!!


17 de jul. de 2007

FIQUE LIGADO!!!!
PERIODO DE ISENÇÃO NO VESTIBULAR DA UFRGS VAI DO DIA 17/07 ATÉ 23/07!
Com a ocupação realizada pelos estudantes na Reitoria da UFRGS este ano, foi reduzido o valor da renda familiar para conseguir a isenção na inscrição do vestibular. Por isso se informe e solicite sua isenção no vestibular 2008.

16 de jul. de 2007

Esta no ar o Blog da UESC!

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NA USP E EM TODO O BRASIL ESTUDANTES SEGUEM EM LUTA CONTRA OS ATAQUES DO GOVERNO
Após ficarem 50 dias ocupados na reitoria da USP, estudantes garantem conquistas históricas. A luta agora continua com calendário aprovado na Plenária Nacional da Ocupação.No dia 03 de Maio do presente ano, mais de 300 estudantes ocuparam a reitoria da USP contra os decretos do governador José Serra. Naquele momento eles não poderiam prever que estavam prestes a protagonizar a maior luta do movimento estudantil dos últimos anos, encabeçando um processo nacional de mobilizações, ocupações e greves por todo o país. Foi a partir da ocupação da reitoria da USP que estudantes de todo o Brasil foram para a luta, realizando ocupações em várias universidades federais como UFRJ, UFAL, UFJF, UFMA, UFES, UFPA, UFRGS etc. As ocupações obtiveram importantes conquistas específicas, além de denunciarem o decreto de Lula que institui o REUNI, programa que ataca a qualidade do ensino público e põe fim a autonomia universitária. Enquanto os estudantes das federais ocupavam reitorias em todo o país, os estudantes das estaduais paulistas aumentavam a temperatura de sua luta. Deflagraram greve estudantil nas 3 universidades estaduais de São Paulo e ocuparam a diretoria de vários campi da UNESP. Servidores e docentes também entraram em greve, aumentando a força da mobilização. O resultado foi a vitória dos estudantes com um recuo do governador José Serra em importantes pontos dos decretos e a conquista de parte importante da pauta específica. Plenária Nacional prepara continuidade das lutas para o 2º semestreNo calor das mobilizações, os estudantes da USP aprovaram a construção de uma Plenária Nacional dos Estudantes em Luta a ser realizada na ocupação da USP no dia 16 de junho. A iniciativa dos estudantes da USP foi apoiada pelo Fórum de Executivas de Curso e a Frente Nacional de Luta Contra a Reforma Universitária. A Conlute também se somou a construção da Plenária, mobilizando centenas de estudantes para participar da atividade. A Plenária Nacional reuniu mais de 700 estudantes de 12 estados do país e aprovou um calendário de lutas. Agosto é mês de ocupar as universidades com os movimentos sociais, em Setembro será a vez de realizar o Plebiscito pela re-estatização da Vale do Rio Doce, e Outubro é mês de marcha a Brasília. Além disso, a Plenária aprovou a realização de um Encontro Nacional de Estudantes no 2º semestre deste ano. Como se vê, a luta está apenas começando.
Confira abaixo as conquistas das estaduais paulistas e as resoluções da Plenária Nacional.
Conquistas das estaduais paulistas:
- Não punição de nenhum estudante ou funcionário envolvido na greve e na ocupação;
- Construção do V Congresso Geral da USP com pauta única (Estatuinte), para reformular o estatuto da universidade em elaboração com os três setores
– estudantes, funcionários e professores. O Congresso fará parte do calendário oficial da universidade e será fisicamente garantido pela reitoria;
- Construção de 384 novas moradias estudantis e liberação de R$ 500 mil para reformas nas moradias que já existem;
- Reuniões para discutir a reforma dos prédios da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e da Faculdade de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional (FOFITO);
- Café da manhã e alimentação aos domingos;
- Ampliação do transporte interno do campus;
- Discussão acerca do jubilamento;
- Um prazo de 120 dias para que as unidades informem a necessidade de contratação de docentes.
Resoluções da Plenária Nacional em Defesa da Educação:
• Contra a reforma universitária de Lula e FMI!
• Abaixo os decretos estaduais e o decreto de Lula (REUNI), que ferem a autonomia das Universidades!
• Educação não se faz por decreto! Em defesa da autonomia universitária!
• Mais verbas públicas para a educação pública!
• Diretas Já para reitor, diretor de unidade e conselhos, sem necessidade de titulação! Fim da lista tríplice!
• Estatização das Universidades privadas! Expansão das vagas nas públicas!
• Pela constituição de uma política nacional para assistência estudantil!
• Pela realização de congressos estatuintes tripartites paritários que questionem a estrutura de poder nas Universidades!
• Luta pela educação pública básica e, a partir da escola pública básica de qualidade, o conseqüente fim do vestibular!
• Realizar grupos de discussão sobre os ataques às Universidades e à educação, com objetivo de produzir textos sobre o tema!
• Organizar a luta contra as opressões junto com os trabalhadores!
• Passe livre já para os estudantes e desempregados!
• Fora fundações privadas da Universidade!
• Todo apoio à greve dos servidores técnico-administrativos federais! Contra a Reforma da Previdência de Lula, o PAC e o PLP 01/07! Contra a transformação dos Hospitais Universitários em fundações estatais!
• Contra o fim do direito de greve!
• Todo apoio às ocupações de reitorias!
• Adesão à campanha da Conlutas contra a criminalização dos movimentos sociais, em defesa de todos os estudantes e trabalhadores ameaçados por perseguições e/ou demissões, citando todos os casos concretos que estão acontecendo!
• Buscar apoio da Conlutas, Intersindical, parlamentares, intelectuais, partidos de esquerda, etc. para essa campanha!
• Que as entidades estudantis façam cartazes, boletins e adesivos para impulsionar essa campanha!
• Colocar a luta contra a repressão/punições como um dos eixos dos atos e ocupações de todo o país!
• Unir a esquerda para retomar as entidades de base!
• Fortalecer a frente nacional de luta contra a reforma universitária!
• Fortalecer e impulsionar os comitês da frente em cada Universidade!
• Encaminhar para a Frente Nacional de luta contra a reforma universitária organizar as propostas aprovadas nesta plenária!
Calendário de lutas aprovado:
• 13 de julho – ato nacional no PAN com o conjunto dos movimentos sociais
• 13 a 15 de agosto – semana nacional de ocupação das Universidades pelos movimentos sociais
• Terceira semana de agosto – dia nacional de lutas
• Semana do 07 de setembro – plebiscito sobre a reestatização da Vale do Rio Doce
• Semana de 18 a 22 de setembro – semana nacional de ocupações de reitoria
• Adesão à campanha de boicote ao ENADE
• Realizar um encontro nacional de estudantes no segundo semestre
• Propor as entidades estudantis e a Frente Nacional de Luta contra a Reforma Universitária que discutam e organizem esse encontro.
• Outubro – Marcha Nacional a Brasília
• Construir uma greve nacional da educação para derrotar os ataques do governo Lula!
Outras resoluções:
• Contra a cobrança de carteririnhas estudantis para estágios por parte dos conselhos profissionais!
• Realizar debates, grupos de estudos sobre o projeto de Universidade que o movimento estudantil combativo quer, de modo que ele seja alternativo à política educacional dos governos estaduais e do governo Lula!
• Fortalecer as executivas de curso e a FENEX!
• Contra a transposição do Rio São Francisco!
• Não ao aparelhamento do movimento estudantil por partidos políticos! Os partidos são bem vindos para apresentarem suas discussões!
• Pelo veto à emenda 3 que joga no ralo o direito dos trabalhadores!
• Aplicação das ações afirmativas (cotas) nas Universidades públicas, com proporção à população negra de cada estado!
• Contra a extinção do quadro dos técnico-administrativos de cargos como cozinheiro, segurança, etc! Não à terceirização!
Moções aprovadas:
• Repúdio à demissão dos 28 servidores de Maringá! Pela imediata reincorporação ao trabalho!
• Apoio à greve dos servidores da Fasubra!
• Repúdio a Silvio Sawaya, diretor da FAU/USP!
• Apoio aos estudantes que estão em luta pela redução das tarifas de ônibus em Florianópolis!
• Carta aberta aos professores das Universidades públicas paulista para que permaneçam mobilizados!
• Aviso ao governo de São Paulo e ao CRUESP: se houver punições o movimento vai responder com mais luta!

13 de jul. de 2007

Balanço do congresso da UNE
Um jogo de cartas marcadas...
... onde o vencedor é o governo

(parte II)
Thiago Hastenreiter, da Secretaria Nacional de Juventude do PSTU

Aconteceu entre os dias 5 e 8 de julho, em Brasília, mais um Congresso da UNE (CONUNE). Desde 2003, quando a entidade passou de malas e bagagens para o lado do governo, não se poderia esperar nada para além de resoluções e moções de apoio às diretrizes políticas e educacionais do Planalto.

A abertura do evento foi realizada no Senado Federal. O local não poderia ser apropriado. Afinal de contas é lá onde o PCdoB defende com unhas e dentes o "progressista" Renan Calheiros, atual símbolo da corrupção do país e ex-ministro da Justiça de FHC.

Também estiveram presentes na cerimônia figuras ilustres e inimigas históricas dos movimentos sociais. A sessão, presidida por Pedro Simon (PMDB-RS), contou com a participação dos senadores: Mão Santa (PMDB-PI), conhecido pela sua brutalidade contra os sem-terra; e Marconi Perillo (PSDB-GO), patrocinador oficial do CONUNE de 2005. Como se não bastasse, a mesa coordenadora acolheu até mesmo o deputado federal Efraim Filho (PFL-PB).

Depois de aprovar em seus sucessivos congressos o apoio a todas as versões apresentadas pelo MEC da reforma Universitária, ao 50º CONUNE, ficou incumbida a tarefa de comemorar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que limita para os próximos 10 anos o crescimento da folha salarial dos servidores públicos federais, mantém o salário mínimo de fome, avança nas privatizações e inicia a reforma da Previdência. Essa resolução é um duro golpe contra a atual greve dos técnico-administrati vos, que já alcançou 46 Instituições Federais de Ensino Superior (IFES).

Sobre a vergonhosa ocupação das tropas do exército brasileiro no Haiti, o CONUNE não aprovou nenhuma linha sequer. Isso se deu por um motivo muito simples: o PCdoB faz parte do governo que oprime o povo haitiano a serviço do imperialismo norte-americano.

Um dos maiores ataques da história contra a universidade pública, denominado Universidade Nova, foi elaborado pelo reitor da UFBA, Naomar de Almeida Filho, e transformado em Decreto pelo presidente Lula em abril de 2007. O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), como também é conhecido, transforma o ensino superior público num grande escolão de curta duração, através da criação de ciclos básicos. Trata-se de um ataque tão sinistro, que o PCdoB não teve a coragem de defender abertamente tal programa. No entanto, se utilizou de uma manobra nem um pouco criativa, e ao invés de aprovar o apoio à Universidade Nova, o CONUNE deliberou pela Nova Universidade.

Se o CONUNE refletisse minimamente a realidade, a greve das estaduais paulistas, sobretudo a ocupação da USP, se faria presente em Brasília. Mas não foi isso o que aconteceu. A USP não enviou nenhum delegado ao CONUNE.

Diante de toda traição da direção majoritária da UNE, seria natural que a oposição de esquerda crescesse em seu interior. No entanto, a oposição diminuiu, enquanto a chapa formada pelo PCdoB, PT e MR-8 (PMDB) e PDT alcançou 72% dos votos. O PSOL, que tinha até então dois diretores na executiva da entidade, elegeu apenas um.

Os companheiros do PSOL admitem hoje que é impossível mudar os rumos da entidade. Portanto, torna-se cada vez mais necessária a construção de uma nova entidade independente, democrática e combativa. Essa tarefa deve ser assumida desde já pela Frente de Oposição de Esquerda da UNE (FOE), Conlute, Executivas de Curso e pelos milhares de estudantes que protagonizaram as lutas em defesa da universidade pública contra o governo Lula.

12 de jul. de 2007

Abaixo reproduzimos a carta aberta do Movimento Vamo Bate Lata no Julinho a Diretoria do Grêmio Estudantil do Colégio. O Julinho sempre foi um colégio com tradição de ser democratico e referência pro movimento estudantil gaúcho, por esse motivo publicamos essa polêmica. reiteramos desde já que o Blog Luta Estudantil esta aberto e disponivel a Juventude Revolta (corrente interna do PSOL que dirige o Grêmio do Julinho) caso venha responder a carta dos estudantes do Julinho que se organizam no Movimento Vamo Bate Lata.

Carta Aberta a Diretoria do Grêmio Estudantil do Julinho
QUEREMOS RESPEITO E DEMOCRACIA
NO GRÊMIO ESTUDANTIL!

Somos estudantes do Julinho e fazemos parte do Movimento Vamo Bate Lata! Nas ultimas eleições do Grêmio Estudantil alguns de nós participaram da Chapa Força Juliana, mas antes das eleições fizemos o chamado a unidade de todos os estudantes que queriam lutar em defesa da educação pública, principalmente os colegas que estavam construindo a chapa Revolta Juliana. Fizemos este chamado, pois acreditamos que não existem grandes diferenças políticas entre nós para se dividir em duas chapas, pois ambas as chapas eram contra os ataques à educação pelos governos Lula e Yeda, defendiam um Grêmio de luta, eram contra a UNE e UBES governistas, entre outros pontos que poderiam selar nossa unidade... Mas os integrantes da chapa Revolta Juliana não aceitaram e optaram pela divisão.
Este ano depois de muitas discussões, decidimos participar do grêmio estudantil, para construir a unidade e fortalecer o Grêmio do Julinho como entidade de luta e democrática, mas infelizmente estamos escrevendo este manifesto por identificar muitos problemas no que diz respeito à democracia interna no Grêmio Estudantil, por isso pedimos sua atenção.

Democracia não rima com exclusão!

Quando decidimos participar do Grêmio Estudantil acreditávamos no discurso de seus dirigentes de que a entidade “estava aberta para todos” e que o “no grêmio qualquer aluno pode participar”, para nós do Movimento Vamo Bate Lata é natural à pluralidade de opiniões e idéias, não acreditamos no pensamento único e sim na construção coletiva, mas ao entrar no Grêmio Estudantil enxergamos outra realidade, vimos que o discurso democrático não se concretizava na pratica, e que não passava de um jogo de marketing, pois quem pensa diferente e tem opinião própria é excluído.
Nós estudantes do Movimento Vamo Bate Lata ao tentar participar das reuniões do Grêmio Estudantil fomos rejeitados e muitas vezes humilhados por dirigentes da entidade. Proibiram os integrantes dos departamentos de nos convidar para as reuniões, fizeram reuniões escondidas ou terminavam as reuniões quando entravamos na sala do grêmio.
Mas mesmo com todas essas atitudes de alguns dirigentes da entidade, queremos participar e construir com unidade um grêmio estudantil de luta e democrático, fazemos um apelo aos integrantes da Juventude Revolta Juliana para reverter essa postura antidemocrática e excludente.

Queremos unidade na Luta e democracia no Grêmio Estudantil!


O que define se podemos ou não defender a unidade para lutar ou construir com unidade uma gestão, não é as afinidades pessoais, mas sim a afinidade política!
Mas não podemos negar que existe outra questão muito importante que defini se podemos fazer unidade ou não, essa questão é a democracia e o respeito entre os movimentos.
Nós do Movimento Vamo Bate Lata acreditamos que é possível existir um Grêmio Estudantil com dois movimentos, pois isso só fortalece o grêmio estudantil. Mas para isso tem que existir democracia, espaço de debate e tod@s integrantes do Grêmio Estudantil tem que ter os mesmos direitos e deveres, não pode ser que a diretoria defina tudo e que os integrantes dos departamentos só trabalhem e não participe das decisões.
O Grêmio Estudantil tem que ter reunião geral de estudantes, aberta a todos que queiram participar e construir o grêmio estudantil, nessas reuniões é natural que haja diferenças, mas como se resolve as diferenças? fugindo delas? Nós acreditamos que as diferenças sempre vão existir, por isso as reuniões devem votar as políticas e atividades que o grêmio deve fazer, a proposta que ganhar a votação, depois de debater muito bem cada proposta, é a que o Grêmio Estudantil deve aplicar. Isso para nós é democracia!

Seguiremos na luta pela unidade!

Escrevemos este manifesto para expor nossa indignação sobre o que vem acontecendo no Grêmio Estudantil, esperamos que essa postura excludente e antidemocrática acabe, para daí sim construirmos uma entidade democrática e de luta. Ainda é tempo de rever esta postura, nós do Movimento Vamos Bater Lata continuamos fazendo o chamado à unidade dos lutadores e o respeito às diversas opiniões no Julinho.
Por último achamos fundamental que a diretoria do Grêmio Estudantil convoque uma REUNIÃO GERAL para debatermos esse assunto.
Nas últimas semanas o Movimento Vamo Bate Lata propôs a construção de um Bate Papo sobre as cotas na UFRGS, e queríamos que o Grêmio Estudantil estivesse junto nesta luta, mas infelizmente a diretoria do grêmio não ajudou em nada! Mas mesmo assim organizamos 4 atividades para discutir as cotas raciais e sociais que reuniu cerca de 200 estudantes nos 3 turnos. Queremos fazer muitas atividades em conjunto, por isso pedimos respeito e democracia no Grêmio Estudantil! Seguimos fazendo o chamado a unidade dos que lutam no Julinho, esperamos resposta!

MOVIMENTO VAMO BATE LATA – JULINHO (JULHO 2007)

11 de jul. de 2007

ENTIDADE MUNICIPAL DOS ESTUDANTES DE SANTA CRUZ, LANÇA CAMPANHA EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA!!!


A UESC (União dos Estudantes de Santa Cruz do Sul) esta lançando acampanha S.O.S Educação - A educação pede socorro!, a campanha vai denunciar o descaso do Governo Yeda com as escolas públicas, mas também o Governo Lula como um dos principais responsaveis pela situação precaria da educação pública no Rio Grande do Sul e no Brasil.
A Campanha pretende atingir cerca de 10 mil estudantes na cidade, a UESC é uma das principais entidades municipais do estado e uma das poucas que tem eleições diretas para sua diretoria.
para acompanhar a campanha, acesse o blog da UESC : blogdauesc.blogspot.com

4 de jul. de 2007

ENFIM UMA PARADA LIVRE DIFERENTE
Por Tamyres Filgueira - Movimento Vamo Bate Lata


Era 15h do dia 01 de julho, um domingo de sol no parque da redenção em Porto Alegre, local que tradicionalmente acontecem as paradas GLBT, quando as pessoas começaram a se aglomerar em torno de um antigo caminhão de som com a bandeira do movimento DESOBEDEÇA – GLBT e da CONLUTAS. Era o ponto de encontro para a mini parada livre. Aos poucos o povo foi chegando e já éramos milhares. Tivemos que ficar esperando por um bom tempo para começar, pois o local não foi liberado pela prefeitura do PPS. Quando já era perto das 17h foi ligado o caminhão e anunciado a fala de Luciana Genro pelo PSOL e Vera Guasso pelo PSTU. Começava ai um novo momento do movimento GLBT. Depois de muito tempo estávamos participando de uma parada livre politizada. Vera em seu discurso lembrou que nosso partido luta contra a exploração, mas também contra a opressão, pois a burguesia usa os dois para continuar dominando.
A mini parada foi uma idéia do Grupo DESOBEDEÇA – GLBT, que recentemente decidiu pela sua filiação a CONLUTAS.Contrariando as paradas que esqueceram o caráter de protesto do dia 28 de junho, o dia internacional do Orgulho GLBT, a Mini Parada foi uma atividade politizada e vitoriosa que ocupou o vazio deixado pelas paradas festivas que irão acontecer somente em setembro e novembro próximos.
A mini parada mostrou que é possível fazer um dia de protesto e também de comemoração e diversão sem gastar muito dinheiro. Os pequenos custos que houveram foram financiados pelos sindicatos e demais movimentos que apóiam a luta contra a homofobia. Não foi necessário o dinheiro dos governos e de empresas.
Além de milhares da comunidade GLBT estavam presentes ativistas de sindicatos e do movimento estudantil, militantes do PSTU e do PSOL e da CONLUTAS. O PSTU soltou um manifesto onde colocava a necessidade de colocar a luta contra a homofobia com parte da luta geral contra o capitalismo e em unidade com os demais setores explorados e oprimidos.
Depois aconteceu uma caminhada até o Shopin Olaria, um local do Bairro Cidade Baixa, onde a comunidade GLBT se encontra e é intimidada e proibida de ficar no local caso não tenha dinheiro para consumir nos bares e lojas do recinto. No Olaria o DESOBEDEÇA homenageou 3 personalidades que desobedecem a lei e a ordem homofóbicas. Uma das homenageadas foi à companheira Vera Guasso pela defesa do movimento que a companheira fez durante as eleições de 2006 como candidata ao senado pela frente de esquerda.


Veja algumas fotos da mini-parada GLBT:













2 de jul. de 2007

UFRGS terá cotas raciais no próximo vestibular!
Tamyres Filgueira – Movimento Vamo Bate Lata

No dia 29 de junho ocorreu em Porto Alegre a votação no Conselho Universitário da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) do projeto de implementação da cotas raciais e sociais na universidade. A discussão das cotas raciais movimentou a universidade e abriu a discussão na sociedade, o movimento negro, sindical e estudantil favorável as cotas este mobilizado durante toda semana, um dia antes da votação já havia estudantes e trabalhadores acampados na reitoria da UFRGS, no dia da votação estavam presentes centenas de ativistas concentrados no saguão da reitoria.
Mas como era de se esperar, um grupo de estudantes contra as cotas convocou um ato no mesmo dia, mas o ato fracassou e dispersou antes de sair o resultado da votação. Durante a semana a sociedade gaúcha pode perceber o caráter racista do movimento contra as cotas na universidade, pichações ao redor da UFRGS com dizeres racistas como “lugar de negro é na cozinha do RU” deu o tom da disputa que estava colocado naquela semana.
Uma integrante do Conselho Universitário, a estudante Claúdia Thompson (contra as cotas) entrou na justiça pedindo uma liminar para impedir a votação. Mas a reitoria pressionada pelo movimento favorável as cotas consegui anular a liminar e colocou o projeto em votação.
Depois de 6 horas de discussão foi aprovado com 27 contrários e 43 votos favoráveis as cotas raciais e sociais na UFRGS, no próximo vestibular 30% das vagas por curso serão destinadas as cotas, sendo que 15% racial e 15% para estudantes de escola pública.

A luta contra o racismo continua!
Esse debate que estava no limite dos muros da universidade, se espalhou por toda sociedade e serviu para mostrar a divisão racial existente normalmente é mascarada, quando falamos de negros na UFRGS estamos falando de apenas 2% dos estudantes e 0,3% dos professores.
Esse debate mostra que o racismo é parte desta sociedade e assim como a opressão às mulheres é parte fundamental da exploração capitalista. Por isso nossa luta não se limita a lutar por cotas nas universidades, mas sim faz parte de uma luta mais global contra uma sociedade que utiliza a opressão as mulheres, negros e homossexuais para gerar lucro aos grandes empresários.
Nossa luta não é contra os brancos, mas sim contra uma classe que domina as riquezas e gera a exploração, nossa luta é pela construção de uma nova sociedade sem classes, sem exploração, sem racismo, sem homofobia e machismo, nossa luta é por uma sociedade é socialista!